por Ana Sandra
O mundo que a vida me deu, às vezes, é
grande demais e assusta. E colocar o pé no ponto primeiro, gera inquietação. É
um pequeno grande espaço que ocupa tão pouco do meu corpo. Tenho medo do que
ele possa me aprontar, pois, não percebo, nem sinto seu ataque.
Hoje talvez eu esteja melhor que ontem.
Amanhã pretendo estar melhor que hoje. Quero todos os dias sonhar e posso.
Quero saber como e porque dói. Mas, não sei. Aí, vem uma mistura de solidão com
ocupação. Muita coisa. O passado vem à tona. Bem na superfície. Quase posso
tocá-lo. Se fecho os olhos, vejo melhor.
A busca é árdua. A batalha é estafante.
Às vezes, as nuvens cobrem o céu. Desnudam a beleza. Mesmo assim, posso pensar
em amanhã. Desejar melhores hojes. Tem qualquer coisa de paz rondando o
ambiente. Qualquer coisa. Mesmo quando as pedras das pedreiras roem o nosso
sangue.
Está tudo ficando claro. A enorme busca
é pelo amor. É a descoberta do inevitável. Toda euforia. Creio na sua
existência. Mas, quando em vez, assusta num repente. E eu me aconchego no canto
da vida. E é interessante a batalha do sol para mostrar a cara.
Existem infinitos projetos na cabeça. E
todos se resumem num só: ser feliz. Hoje a vida é outra. Mas os lugares estão
guardados e fechados no coração. As minhas posições estou cogitando e de todas
as formas, eu tiro as minhas conclusões e me deleito.
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Ana Sandra é Jornalista, com
várias crônicas publicadas
nos jornais do estado e membro do Sindicato
dos
Escritores do estado de Alagoas.
Prosa pra cima, positiva, alto-astral, encantadora e LINDA!! Parabéns, Ana Sandra, é um prazer te ler!!
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