por Nida del Guerra Ferioli
Estou ausente há um mês das redes sociais, mas penso que
vocês ainda estão lembrados de uma senhora de 90 anos que se assustou com a própria
idade, etc, etc, etc.
Esta ausência serviu para que eu refletisse sobre os 90 anos
passados e prossegui, até aos 94 que cheguei, buscando a felicidade.
Dirão vocês, meus queridos leitores, que coisa mais antiga!
Quem não corre atrás dessa bendita felicidade! Sim, vocês têm toda razão... aí é
que está o mas: na minha longa existência, cheguei a certas conclusões
que, humildemente, gostaria de transmitir a vocês.
A felicidade não vem a nós como dádiva extraordinária; com
esperanças mirabolantes; almejando realizações excepcionais, mas, principalmente,
vem com as pequenas coisas da vida; como, por exemplo, as atenções e beijos que
você recebe dos seus netos; o toque do telefone que anuncia a vinda das suas
bisnetas para dormir em sua casa, a preparação de um chá com bolo feito por
você para receber suas amigas.
Ir ao cinema e ter – a sorte – de assistir a um bom filme, mãozinha
dada com seu companheiro, poder ler um bom livro, participar de algum curso que estimule seu crescimento interior.
Enfim, não quero me
alongar, mas, dirigindo-me especialmente às meninas e aos meninos da 3ª idade eu
repito, “humildemente”: vivam, vivam plenamente a vida, que é bela sabendo-a viver! A felicidade
nos é presenteada em pequenos momentos fugazes ... é preciso saber
aproveitá-los, com serenidade e bom humor.
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NIDA DEL GUERRA FERIOLI (94) é Conciliadora e Mediadora de Conflitos (formada em 2014);
Professora de italiano; Autora do livro “Vivendo a Vida”
e colaboradora muito especial do BAP
Ah, quanta sabedoria! Emoção e gratidão, Nida. Parabéns por essa plenitude.
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