Hoje eu gostaria de falar
somente com os meus queridos amigos que já passaram dos 90 anos há algum tempo.
Que felicidade, digo eu,
por estar podendo ainda transmitir “modestamente” as minhas opiniões e o meu
modo de pensar.
E assim sendo, eu me pergunto:
por que continuo vivendo cheia de esperança, trabalhando, procurando alegrar aqueles
que me rodeiam, sempre pronta para ficar atualizada diante das coisas
importantes da vida?
Eu seria muito pretensiosa
se tivesse certeza da resposta a esta, para mim, tão interessante pergunta?...
Talvez a resposta esteja com um médico ou com uma pessoa mais espiritualizada, ou ainda, com
um estudioso da filosofia... Mas deixa para lá! Vou ficar com a minha certeza: para
ser feliz é preciso reconhecer o que somos: simplesmente pessoas que viram o
tempo passar e aproveitaram dele (tempo) para viver muito bem o que passou.
Para ser feliz, é preciso continuar vivendo e aproveitando os dias com as suas alegrias
e tristezas, procurando realizar uma vida que nos proporcione satisfação
interior e ao mesmo tempo agrade a todos que estão ao nosso lado.
E é isso, queridíssimos
parceiros desta linda jornada: para obter isto tudo precisamos não desanimar
ante os percalços da vida, mas enfrentá-lo, mostrando a nossa força e a nossa coragem.
Assim continuamos vivendo a vida com otimismo, certos de que amanhã será um
novo dia.
Beijos e abraços da vossa contemporânea,
Nida
NIDA DEL GUERRA
FERIOLI (96 anos) é Conciliadora e Mediadora
de Conflitos (formada em 2014); Professora de italiano; Autora dos livros “Vivendo a Vida” e "Le Ricordanze" . Colunista do “Papos de Anjo”, na página literária Boca a
Penas (BAP).
É mãe de Eliane, avó de Marcello e Valeria e bisavó de Thais e Maitê.
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