Oh! Jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu
Quanto riso, oh quanta alegria, mais de mil palhaços no salão etc
Não quero ser saudosista, mas
peço licença a todos que me leem, que sejam benevolentes e me permitam recordar
as marchinhas de meus carnavais de 1940, ou talvez antes, quando saíamos no “corso” -
assim era chamado - e percorríamos com os nossos próprios carros e suas capotas
arriadas, a nossa Avenida Paulista.
Geralmente, íamos todos, (eu, meus
irmãos, pai e mãe) fantasiados. Mas o que eu sempre recordei e continuo
recordando foi um carnaval em que meus irmãos estavam fantasiados de
Pierrôs, e eu de Colombina! Mas pasmem, meus amigos, cada um de nós brincava
com serpentinas, confetes coloridos e... lança perfume condicionada em belos tubos dourados de metal.
Era tudo usado como brincadeira:
simples e saudável.
Percorríamos duas ou três vezes a
linda Avenida Paulista e então terminava alegremente a nossa tarde
carnavalesca.
Não posso deixar de mencionar o
meu primeiro baile de carnaval, num hotel que ficava ao lado da nossa casa
praticamente. Eu tinha 15 anos e ia fantasiada de “bailarina húngara”. Ao meu
lado, meus quatro irmãos. Este baile de carnaval foi um marco na minha
vida e que me deixou muito e muito feliz.
Enfim, chega de recordações que, na realidade, somente para mim trouxe alegria e felicidade. Apenas quis
compartilhar esses belos momentos da minha vida, com os que me são caros.
Chega de saudosismo e vamos encarar o dia de hoje: belos carros alegóricos, homenageando artistas
famosos que merecem o nosso tributos pelos seus conhecidos valores. Sim, nosso carnaval é sofisticado,
grandioso, belíssimo, mostrando como o povo se engrandece nas coisas sérias da
vida; mas também na grande alegria que emana dos nossos corações em todo o nosso querido Brasil.
Terminou nosso carnaval, mas que tal continuar sentindo alegria?...
Sim, alegria por estarmos vivos e
agradecidos por poder trabalhar, participando de todas as novidades que virão nesse 2018.
Obrigada meus amigos e família,
pela paciência que tiveram, ao ler esse texto.
Beijos, Nida
Nida del Guerra Ferioli (96 anos... quase 97!!!)
É conciliadora e Mediadora de Conflitos (formada em 2014); Professora de italiano; Autora dos livros “Vivendo a Vida” e "Le Ricordanze" . Colunista do “Papos de Anjo”, na página literária Boca a Penas (BAP). É mãe de Eliane, avó de Marcello e Valeria e bisavó de Thais e Maitê.
É conciliadora e Mediadora de Conflitos (formada em 2014); Professora de italiano; Autora dos livros “Vivendo a Vida” e "Le Ricordanze" . Colunista do “Papos de Anjo”, na página literária Boca a Penas (BAP). É mãe de Eliane, avó de Marcello e Valeria e bisavó de Thais e Maitê.
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